terça-feira, 25 de maio de 2010

Camp,kitsch...até então desconhecidos para mim...




Como é fascinante a oportunidade de descobrir o novo...e isso, a vida acadêmica nos proporciona...a partir de uma aula,uma palavra nova,ser incentivado a assistir a um filme,buscar informações na internet...e como o professor Edvaldo diz,"é muito bacana isso" ...hoje iniciamos o texto sobre Camp e eu sinceramente não sabia o que isso significava,aliás,não tinha ouvido nada a respeito...partindo do ponto de vista de cada um,fomos formando um conceito sobre o tema,daí surgiram palavras como:exagero,exótico,extravagante,irreverente,debochado,sedutor,apelativo,irônico...e é exatamente isso,são características padronizadas.
E como foi dito,falar de camp,é falar de um tipo de sensibilidade estética e tais gostos são construídos pela massificação...sendo assim,o estilo camp em algumas circunstâncias são meramente personagens,são estilos,gostos...resumindo,é o popular,propriamente dito...pois bem,daí partimos para o kitsch...o que é isso????Acabei de pesquisar...rsrsrsrs...me pareceu muito próximo ao camp, se trata de um termo de origem alemã usado para categorizar objetos de valor estético,distorcidos ou exagerados que são considerados inferiores à sua cópia existente e são frequentemente associados à predileção do gosto mediano.
Observei a arquitetura kitsch,é caracterizada por cores vibrantes,azulejos coloridos,construções que simulam objetos de cozinha,por exemplo...particularmente,achei bem charmoso ...aí me reportei para o filme que assisti de Pedro Almodóvar,como foi sugerido em aula...e uma casinha que me chamou a atenção,foi justamente por conter azulejos muito bem desenhados,que agora identifico como kitsch,aliás,a partir de hoje,vou começar a observar o que é camp,o que é kitsch...

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ser lúdico é acima de tudo,uma questão de postura.

Hoje,continuamos analisando o "lúdico" e,fazendo uma reflexão sobre o que foi argumentado pelo professor Edvaldo,aliando à um convívio diário,em sala de aula,entendi que não basta apenas brincar ou jogar,que o lúdico é uma questão de postura,de ser criativo,mesmo nas pequenas coisas,utilizando até os recursos mais simples que dispomos.
Brincar é uma necessidade básica e ajuda a criança no seu desenvolvimento físico,afetivo,intelectual e social.A brincadeira socializa,pois a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento.
Sendo assim, sugiro que possamos refletir sobre a importância de se trabalhar com o imaginário infantil,do quanto é prazeroso quando se aprende brincando,mas não olhar apenas por essa ótica da educação e sim de um modo geral,avaliando até(e porque não?) a maneira com a qual conduzimos a nossa vida;não estou afirmando com isso,que devemos levar tudo na brincadeira e sim encarar as situações diárias com mais leveza e bom humor...afinal,ser lúdico não é também uma questão de postura???

terça-feira, 11 de maio de 2010

Falando sobre Ludicidade.

Na aula de hoje,a pergunta foi lançada:O que é ludicidade?
Daí surgiram citações,como:prazer,jogos,brincadeiras,entretenimento,autonomia,imaginário,infantil...
Realmente,a ludicidade tem haver com as situações propostas;o lúdico tem sua origem na palavra "ludus",que quer dizer jogo,porém a palavra evoluiu,de forma que deixou de ser considerada apenas como jogo.O lúdico faz parte da atividade humana e caracteriza-se por espontâneo,funcional e satisfatório,não importa somente o resultado,o importante é a ação vivenciada.
Devemos estar sempre proporcionando o lúdico em nossas atividades diárias,agindo dessa forma,não estamos fugindo da realidade,estaremos causando bem estar e prazer em praticar o que faz parte do nosso cotidiano.
Como professora,percebo a importância do lúdico.A criança aprende melhor,quando são utilizados jogos e brincadeiras,é o prazer de brincar que as estimulam mais,assimilando com mais eficácia o conteúdo proposto.Não é apenas uma percepção em como flui melhor a minha aula,mas me sinto melhor,mas a vontade também;é bem mais agradável e interessante interagir assim,do que ficar uma manhã inteira,escrevendo num quadro a giz!!!
Segundo Almeida,(1994)"conceber o lúdico enquanto recurso pedagógico,deve ser encarado de forma séria e usado de maneira correta,pois o sentido real,verdadeiro e funcional da educação lúdica,estará garantido se o educador estiver preparado para realizá-lo;suas atividades visam sempre um resultado e uma ação dirigida para a busca de finalidades pedagógicas."

terça-feira, 4 de maio de 2010

Existe estética na guerra?

Partindo do ponto de vista do real significado que uma guerra impõe,perceber a beleza da mesma é algo que exige uma sensibilidade muito grande,torna-se até complicado definir essa percepção pois geralmente,o primeiro pensamento que vem a minha mente,são corpos dilacerados,dor,sofrimento,sangue....morte!Ainda estou analisando a aula de hoje,quando falávamos de Estética da guerra;entendi o que Benjamin escreveu como uma espécie de choque entre o belo e o trágico...mas não consigo compreender como algo estético,que provoque sensibilidade. O que ocorre numa guerra ( sons e movimentos...)é algo que foge do cotidiano,que não presenciamos no dia a dia,(graças a DEUS)são barulhos ensurdecedores de tanques,bombas,explosões que parecem belos sim,mas só quando lembro dos filmes de guerra com fundo musical,os filmes que vi no cinema,estes trazem uma beleza cinematógrafica.
Segundo Benjamin,"...a guerra é bela,porque conjuga numa sinfonia os tiros de fuzil,os canhoneios as pausas entre duas batalhas,os perfumes e os odores de decomposição..." é um belíssimo trecho,muito poético,partindo do ponto de vista filosófico se entendermos a estética mais pela sensibilidade do que pela beleza,faz realmente sentido,porém,como a percepção de cada indivíduo é única,como cada um tem um olhar diferente sobre os mesmos aspéctos,pra mim fica a pergunta:"Existe beleza estética na guerra?"